Translate

terça-feira, 3 de outubro de 2017

DOJO STARA WIÉS, POLÔNIA. WTKF 






quinta-feira, 22 de setembro de 2016


O ganhador da rifa do SACO DE PANCADAS VITÓRIA, 90CM foi: Bernardo Daniel. Obrigado a todos que contribuiram com nossos atletas e o árbitro sensei Wanderley que participarão do Campeonato Mundial de Karatê Tradicional na Polônia.
Wanderley da Silva
Presidente da ASSOKAT.

quinta-feira, 19 de março de 2015

WTKF - WORLD TRADITIONAL KARATE FEDERATION

A ASSOKAT - ASSOCIAÇÃO DO OESTE DE KARATÊ-DO TRADICIONAL - NISHI DENTÔ KARATE-DO KIOKAY é filiada à CKTB e ao TKI - TRADICIONAL KARATE INSTITUTE e vinculada à WTKF - WORLD TRADITIONAL KARATE FEDERATION .

sábado, 12 de abril de 2014

NÚMEROS EM JAPONÊS



Os números em japonês seguem uma lógica muito simples. Eu diria que, pra uma pessoa que não sabe nem japonês e nem português, aprender a contar até 9.999 em japonês é muito mais fácil do que aprender a contar até 99 em português. Calma aí, já te explico o porquê! Antes disso, vamos começar contando até 10 em japonês:
Números 1 a 10
1
ichi (se lê “iti”)
2
ni
3
san
4
shi ou yon
5
go
6
roku (o “ro” se lê como em “couro”, não como em “carro”)
7
shichi (se lê “shiti”) ou nana
8
hachi (se lê “hati”)
9
kyuu ou ku
10
juu
            Daí você me pergunta: por que diabos está escrito “chi” se é pra ler “ti”? Faço isso porque estou seguindo o sistema hepburn, que é um do padrões que existem para a romanização das palavras japonesas. Existem outros padrões, mas este é o que eu estou mais acostumado e também é o mais utilizado no mundo (segundo o wikipedia).
Agora, voltando à lógica dos números. É muito simples. Agora você já sabe falar 2 (ni), certo? E você também sabe 10 (juu). Parabéns, agora você já sabe falar 12 (juu ni)! E de brinde ainda leva o 20 (ni juu). Já consegue imaginar como se fala 22? ni juu ni! É assim que funciona! Mais alguns exemplos:
40 = yon juu (4 10)
43 = yon juu san (4 10 3)
90 = kyuu juu (9 10)
97 = kyuu juu nana (9 10 7)
58 = go juu hachi (5 10 8 )
71 = nana juu ichi (7 10 1)
39 = san juu kyuu (3 10 9)
            Por que eu acho isso mais simples do que em português? Talvez você nunca tenha pensado nisso porque já sabe contar em português desde criancinha. Em português, quando chegamos na casa dos 1000, a lógica é a mesma da contagem em japonês. 2000 = “dois mil”, 3000 = “três mil”, e assim por diante. Mas 300 não podemos falar “três cem”. E nem 30, “três dez”. É como se em português todos esses números dos grupos de 10 e de 100 fossem irregulares! Imagina pra um estrangeiro aprender isso: é uma palavra nova pra “vinte”, outra palavra pra “trinta”, outra pra “quarenta”, etc. Já em japonês esses números seguem a mesma lógica. Agora que você sabe contar até 10, sabe contar até 99.
            Falando em irregulares, infelizmente não é essa maravilha toda. Existem alguns irregulares em japonês também. Para 100 (hyaku) e 1000 (sen – curioso: se lê “cem”) a lógica é a mesma, porém fique atento nas linhas destacadas:
Números maiores
100
hyaku
1000
sen
200
二百
ni hyaku
2000
二千
ni sen
300
三百
san byaku
3000
三千
san zen
400
四百
yon hyaku
4000
四千
yon sen
500
五百
go hyaku
5000
五千
go sen
600
六百
roppyaku
6000
六千
roku sen
700
七百
shichi hyaku ou nana hyaku
7000
七千
shichi sen ou nana sen
800
八百
happyaku
8000
八千
hassen
900
九百
kyuu hyaku
9000
九千
kyuu sen
            Mais alguns exemplos, agora com esses números maiores. Nos dois primeiros exemplos coloquei uma ajudinha.
3785 = san zen (3000) nana hyaku (700) hachi juu (80) go (5)
1983 = sen (1000) kyuu hyaku (900) hachi juu (80) san (3)
359 = san byaku go juu kyuu
8888 = hassen happyaku hachi juu hachi (olhe os irregulares!)
127 = hyaku ni juu nana
            Acho que já deu para entender né? Proponho o seguinte exercício para fixar bem os números: tente sempre pensar no número em japonês durante o dia a dia (por exemplo, ao olhar o relógio, a data ou o número da página de um livro). Comece só pensando nos algarismos separadamente. Quando ficar fácil, tente pensar no número completo.
FONTE: http://www.aprendendojapones.com/2007/08/12/licao-2-aprenda-os-numeros-em-japones/


quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

NIJUKUN


Niju kun são os vinte preceitos compilados pelo sensei Gichin Funakoshi. O comportamento de um carateca sempre foi muito enfatizado pelos mestres de karatê, devido suas habilidades trazerem também grande responsabilidade pelo sua utilização adequada. O mestre Funakoshi, também preocupado com esse aspecto, compôs um código ético próprio denominado NIJUKUN. Abaixo, o texto em japonês, com sua pronúncia e tradução.

1. karate wa rei ni hajimari rei ni owaru koto o wasuru na
1. Não se esqueça que o karatê deve iniciar com saudação e terminar com saudação.

2. karate ni sente nashi
2. No karatê não existe atitude ofensiva.

3. karate wa gi no tasuke
3. O karatê é um apoio da justiça.

4. mazu jiko o shire shikoshite hoka o shire
4. Conheça a si próprio antes de julgar os outros.

5. gijutsu yori shinjutsu
5. O espírito é mais importante do que a técnica.

6.kokoro wa hanatan koto o yōsu
6. Evitar o descontrole do equilíbrio mental.

7.wazawai wa ketai ni shōzu
7. Os infortúnios são causados pela negligência.

8.dōjō nomi no karate to omou na
8. O karatê não se limita apenas à academia.

9. karate no shūgyō wa isshō dearu
9. O aprendizado do karatê deve ser perseguido durante toda a vida.

10. arayuru mono o karate kase soko ni myōmi ari
10. O karatê dará frutos quando associado à vida cotidiana.

11. karate wa yu no gotoku taezu netsu o ataezareba moto no mizu ni kaeru
11. O karate é como água quente. Se não receber calor constantemente, esfria.

12. katsu kangae wa motsu na, makenu kangae wa hitsuyō
12. Não pense em vencer, pense em não ser vencido.

13. teki ni yotte tenka seyo
13. Mude de atitude conforme o adversário.

14. ikusa wa kyojitsu no sōjū ikan ni ari
14. A luta depende de como se usam os pontos fracos e fortes.

15.hito no teashi o ken to omoe
15. Imagine que os membros de seus adversários são como espadas.

16. danshi mon o izureba hyakuman no teki ari
16. Para cada homem que sai do seu portão, existem milhões de adversários.

17. kamae wa shoshinsha ni, ato wa shizentai
17. No início, os movimentos são artificiais, mas com a evolução tornam-se naturais.

18. kata wa tadashiku, jissen wa betsu mono
18. O treino das técnicas deve ser de acordo com o movimento correto, mas na aplicação torna-se diferente.

19. chikara no kyōjaku, karada no shinshuku, waza no kankyū o wasuru na
19. Não se esqueça de aplicar corretamente: (1) alta e baixa intensidade de força; (2) expansão e contração corporal; (3) técnicas lentas e rápidas.

20. tsune ni shinen kufū seyo
20. Estudar, praticar e aperfeiçoar-se sempre.

sábado, 8 de setembro de 2012

O significado das cores das faixas,

KARATÊ
A Cor das Faixas

A Faixa Branca (Shiro Obi) – Sem graduação (Mu Kyu):
Essa é a cor do desprendimento.
O branco reflete todas as cores. A própria cor dessa faixa indica que o seu portador ainda possui a ingenuidade e deve procurar manter a mente limpa. Entretanto, ele tem em potencial, todas as cores das demais faixas posteriores e assim como o fogo está na pedra, cabe a ele, fazê-lo brotar através da fricção do treino árduo.
A busca nesse grau é pela purificação e transformação, diante do infinito conhecimento que tem diante de si. Essa faixa nos diz que o iniciante deve buscar a humildade e a imaginação criativa, através da limpeza e da claridade dos pensamentos. É a cor síntese do arco-íris e a mais associada ao sagrado, pois simboliza paz, pureza, perfeição e especialmente o absoluto.
Ela nos diz que devemos buscar a pureza, sinceridade e a verdade. Repelindo os pensamentos negativos, procurando elevá-los, para que encontremos o equilíbrio interior, segurança e desenvolvamos o instinto e a memória.
O branco simboliza uma espécie de coringa, para todos os propósitos, é o substituto para qualquer cor, assim como uma tela em branco esperando para ser pintada.

A Faixa Amarela (Kiiro Obi) – 6º Kyu (Rokku Kyu):
Assim como um sol que desponta todos os dias, ela significa que é um iniciante ou um recém-nascido no Karatê, que com o tempo irá crescendo e fortalecendo-se, até chegar a maturidade que corresponde a faixa preta.
Assim como o sol nascente o conhecimento começa a aflorar para o iniciante. Agora ele pode vislumbrar um pouco da iluminação da descoberta e da realidade do que é o Karatê. Entretanto, assim como o amarelo é uma cor primária, isto é, não pode ser formado pela mistura de outras cores, ele também deve manter-se puro dentro da escola de Karatê que escolheu ainda evitando misturar outras coisas aos conhecimentos que está recebendo para não se confundir dentro da senda do verdadeiro Karatê.
Assim como essa cor, essa graduação lhe traz a alegria, a vida, o calor, a força, a glória, o poder mental e representa o descobrimento. Ela lhe desperta novas esperanças no caminho, dando-lhe vivacidade, alegria, desprendimento e leveza. Agora ele deve procurar desinibir-se para desenvolver seu brilho, mas também diminuir a ansiedade e as preocupações, construindo sua confiança, energia e inteligência na solução dos problemas que surgirão.
A cor dessa graduação mostra que o praticante deve reter conhecimentos e desenvolver a luz da sabedoria e da criatividade, e assim como o sol, ela deve trazer a luz para as situações difíceis.
O Amarelo simboliza: criatividade, as idéias, o conhecimento, alegria, juventude e nobreza. Apesar do amarelo estar relacionado ao elemento terra, também é uma cor Yang e representa o descobrimento e a abertura para o conhecimento do Karatê.

A Faixa Vermelha (Aka Obi) – 5º Kyu (Go Kyu):
A cor vermelha sugere motivação, atividade e vontade. Ela atrai vida nova e pontos de partida inéditos.
Essa é a cor do fogo, da paixão, do entusiasmo e dos impulsos. É a cor mais quente, ativa e estimulante. Ainda é uma cor primária que não pode ser formada pela mistura de outras cores, mostrando assim, que o praticante ainda deverá manter-se puro e fiel ao estilo de Karatê que elegeu.
Essa faixa, pela sua vibração, dá mais energia física, mostrando que agora, mais do que nunca é necessária força de vontade para não desistir da conquista dos seus ideais. Persistência, força física, estímulo e poder são seus traços típicos.
Embora o vermelho represente agressividade, perigo, fogo, sangue, paixão, destruição, raiva, guerra, combate e conquista, também simboliza aquilo que deve ser contido pelo seu portador. Esta cor faz com que você se sinta mais vigoroso, expansivo e pronto para avançar adiante em algum sentido evidente. Ela tende a atrair o olhar das pessoas e chamar a atenção. Se você usar vermelho, isso pode indicar que tem ardor e paixão, ferocidade e força. As pessoas que gostam de ação e drama apreciam essa cor. É uma cor de uma energia muito forte e o praticante deve ter o cuidado e a persistência para não se deixar ser vencido por ela e desistir do caminho. Sendo a cor do sangue, o vermelho também está relacionado à vida e à força de uma energia vital máxima. Esta é uma cor Yang.

A Faixa Laranja (Daidaiiro obi) – 4º Kyu (Yon Kyu):
Esta cor é a mistura do vermelho com o amarelo, representado que o conhecimento dos graus anteriores deve estar contido nesta graduação e trazendo as qualidades dessas duas cores. Nos diz que devemos procurar o sucesso no treino diário, agilidade, adaptabilidade, estimulação, atração e plenitude.
Essa cor também simboliza aquilo que o praticante deve buscar: o encorajamento, estimulação, robustez, atração, gentileza, cordialidade e tolerância.
Esta é a cor da comunicação, do calor afetivo, do equilíbrio, da segurança e da confiança. Quem chega nessa faixa deve acreditar que agora tudo é possível, pois essa cor estimula o otimismo, generosidade, entusiasmo e o encorajamento.
A cor laranja mostra ao praticante que ele deve fortalecer as energias e a sua vontade de vencer. A cor laranja está situada entre o elemento fogo e o elemento terra, portanto, carrega um pouco das características dos dois elementos. Também é uma cor Yang.

A Faixa Verde (Midori Obi) – 3º Kyu (Sankyu):
O verde é uma cor que representa Esperança e a Fé. É a cor mais harmoniosa e calmante de todas. Ela simboliza harmonia e equilíbrio.
Essa cor, que nos chega depois das cores quentes iniciais, nos dá a impressão de que chegamos a um oásis, depois de atravessar um árduo deserto, mas devemos saber que ainda há mais deserto a vencer.
Ela também representa as energias da natureza, esperança, perseverança, segurança e satisfação, fertilidade. O portador deve procurar desenvolver a sua sensibilidade para se comunicar com a natureza interna e externa a si mesmo.
Significa também a harmonia em que devemos estar com ela, junto com o ar, a água e o fogo, elementos da vida que proporcionam bem-estar ao ser humano.
Essa cor simboliza uma vida nova, a energia, a fertilidade, o crescimento e a saúde. Por outro lado, quando em mau aspecto, mostra um orgulho excessivo, superioridade e arrogância.
O verde é ligado ao elemento madeira e a primavera.
Representa o crescimento, desenvolvimento, natureza e saúde. Também significa a etapa da juventude, estando relacionado a este estado emocional, mostrando assim, que os conhecimentos ainda não se encontram bem claros ou maduros para os praticantes. Ainda lhes falta amadurecer mais e delineá-los melhor.

A Faixa Roxa ou Violeta (Murasaki Obi) – 2º Kyu (Nikyu):
O roxo é uma mistura das cores azul e vermelho. Essa é a cor usada pelos sacerdotes católicos para refletir santidade e humildade.
Ela gera sentimentos como respeito próprio, dignidade e auto-estima.
Esta é uma cor metafísica. É também a cor da alquimia, das transformações e da magia. Ela é vista como a cor da energia cósmica e da inspiração espiritual.
A cor violeta é excelente para purificação e cura dos níveis físico, emocional e mental.
Simboliza: dignidade, devoção, piedade, sinceridade, espiritualidade, purificação e transformação. Quando em mau aspecto determina manias e fanatismo.
Representa o mistério, expressa a sensação de individualidade, influenciando emoções e humores, mas também simboliza a dignidade, a inspiração e justiça. Gera tensão, poder, tristeza, piedade, sentimentalidade.
Tendo isso tudo em mente, a cor desta graduação nos indica que devemos encontrar novos caminhos e elevar nossa intuição espiritual.

A Faixa Marrom (Chairo Obi)– 1º Kyu (Ichi Kyu):
É a cor da solidificação. Representa a constância, a disciplina, a uniformidade adquirida e a observação das regras mantidas até aqui. Representa a conexão do praticante com o patrono do estilo que lhe foi passado, representado por seus mestres.
Para criar essa cor, você precisa misturar o vermelho com o preto e, portanto, ela tem alguns dos seus atributos. Também representa a autocrítica e a dependência dos mestres para chegar até aqui. Significa que se está completando o processo de amadurecimento, tanto nos conhecimentos técnicos quanto no aspecto mental.
Essa faixa, pela sua cor, emana a impressão de algo maciço e denso, compacto.
Sugere segurança e isolamento. Representa também uma poluição que deve sempre ser limpa, através da prática fiel aos princípios do Budô.
Uma pessoa que gosta de vestir-se com marrom por certo é extremamente dedicada e comprometida com o seu trabalho, sua família e seus amigos.
A cor marrom gera organização e constância, especialmente nas responsabilidades do cotidiano. As pessoas que gostam de usar essa cor são capazes de ir “à raiz das coisas” e lidar com questões complicadas de forma simples e direta. São pessoas “sensatas”.

A Faixa Preta (Kuro Obi) – 1º Dan (Sho Dan):
É a junção de todas as cores. Enfim o corpo e a mente chegaram ao final de uma jornada e ao início de outra mais elevada. A faixa na cor preta, representa humildade, autocontrole, maturidade, serenidade, disciplina, responsabilidade, dignidade e conhecimento. É a cor do poder, induz a sensação de elegância e sobriedade. Onde o que está fora não entra e o que está dentro não sai.
Observa-se que na maioria das sociedades ocidentais, o preto quase sempre é a cor da morte, do luto e da penitência, mostrando assim o estado mental de quem atingiu essa graduação.
Em geral, essa cor é usada por pessoas que rejeitam as regras convencionais ou são regidos por outras normas sociais, como é o caso dos padres ou dos guerreiros que seguem o Budô.
Essa cor também nos dá uma noção de tradição e responsabilidade. É a ausência de vibração da “não cor” que dá a sensação de proteção ou afastamento.
Por outro lado, absorve, transmuta e devolve as energias negativas, transformadas em positivas.
A meditação nessa cor permite a introspecção, favorece a auto-análise e permite um aprofundamento do indivíduo no seu processo existencial.
Remove obstáculos, vícios e emoções não desejadas. O excesso traz melancolia, depressão, tristeza, confusão, perdas e medo. A cor preta relaciona-se ao elemento água que adapta-se a todas as formas e contorna todos os obstáculos. É o símbolo do máximo Yin.